domingo, 3 de janeiro de 2010

Fim de ano, fim da década, fim do mundo... Fim da prolixidade? Não!

Dez! Nove! Oito! Sete, seis; cinco. Quatro? Três... dois, 1: mais um. Ano chega. Ano vai. Parece que foi ontem, o tão esperado ano dois mil, dez anos distante do agora, cheio de esperanças, véspera da virada de século - século vinte um, aqui estamos. Não se trata apenas do fim desse período de 365 dias, ou 8760 horas, ou ainda 14600 (terei calculado corretamente?) segundos, enfim, o tal de ano, esse... é a véspera do fim da década. Sei lá, quando se diz: "os Beatles revolucionaram o mundo na década de 60", parece que uma década, embora possua apenas dez unidades "ano", durava muito mais, demorava muito mais a passar do que nos dias presentes. Que estranho, né? Uma década ainda "vale" dez anos, os anos ainda tem 365 dias, mas parece que o tempo passa muito mais rápido. Mais uma vez, entro nesta questão: a percepção da passagem do tempo, a falta de tempo pra fazer qualquer coisa, a correria, o que seja, uma vez que tudo isso está interligado. Muitas cenas marcantes nessa década: revolução feminina, guerra do vietnã, o verão que não acabou em 1967 - hippies, cara... paz e amor, Haight Ashbury, San Francisco - os Beatles começando e "acabando", enfim; parecia que esses acontecimentos "duravam" por algum tempo - a tal década que parecia imensa, pelo menos. E, de dois mil pra cá, nossa! Parece que foi ontem! Chegou o celular... se não me falha a memória, caiu nas graças do povo na metade de 99 ou inicio de 2000. Pra não ser redundante nesse assunto da passagem do tempo, basta perguntar como era a vida antes e depois da chegada do celular. Passou rápido essa década, e o que mudou? Muita coisa! Pra melhor? Dificilmente. Crack, tsunami, 11 de setembro, iraque, avião da Tam e por aí vai. Querido ser humano. antes parece que a coisa ia de um em um. Agora parece que vai de dez em dez. Dois mil e dez é quase onze, é quase outra década., mais uma na conta. Minha existência totaliza quase duas décadas e meia. Na metade deste ano, possuirei um quarto de século, e o que é que eu vou fazer? Não são planos para um ano, são planos para uma década, já que um ano está para uma moeda de dez centavos assim como uma década está para uma moeda de um real - filosofia barata.

Resumo do primeiro post do ano, justificativa e uma esperança nesta nova década: recebi um "elogio" em forma de crítica de uma professora, aliás, uma querida professora: "... teus períodos lembram-me os de Rui Barbosa: muito longos!". Tô bem, não acham? Li um trecho do senhor Barbosa dia desses e não deu outra: me senti em casa. Resumo do post, curto e grosso: a revolução tecnológica acelerou nossas vidas e agora parece tão difícil perceber a realidade devido ao bombardeio (inútil) de informações que nos toma de assalto diariamente. Putz, falhei. Segue imenso. Tenho uma década, dez anos, ou um ano de cada vez, dependendo do ponto de vista, pra aprender a ser menos prolixo, menos "Rui". Que em doismiledez eu seja menos prolixo - não apenas no que se refere ao texto, mas também à existência (ó.) pontofinal

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